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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Porque os Jovens Profissionais da Geração Y Estão Infelizes


Ana é parte da Geração Y, jovens nascidos entre o fim da década de 1970 e a metade da década de 1990. Ela também faz parte da cultura Yuppie, que representa uma grande parte da geração Y.

“Yuppie” é uma derivação da sigla “YUP”, expressão inglesa que significa “Young Urban Professional”, ou seja, Jovem Profissional Urbano. É usado para referir-se a jovens profissionais entre os 20 e os 40 anos de idade, geralmente de situação financeira intermediária entre a classe média e a classe alta. Os yuppies em geral possuem formação universitária, trabalham em suas profissões de formação e seguem as últimas tendências da moda (Wikipedia).

Eu dou um nome para yuppies da geração Y — costumo chamá-los de “Yuppies Especiais e Protagonistas da Geração Y”, ou “GYPSY” (Gen Y Protagonists & Special Yuppies). Um GYPSY é um tipo especial de yuppie, um tipo que se acha o personagem principal de uma história muito importante.

Então Ana está lá, curtindo sua vida de GYPSY, e ela gosta muito de ser a Ana. Só tem uma pequena coisinha atrapalhando: Ana está meio infeliz.

Para entender a fundo o porquê de tal infelicidade, antes precisamos definir o que faz uma pessoa feliz, ou infeliz. É uma formula simples:
É muito simples — quando a realidade da vida de alguém está melhor do que essa pessoa estava esperando, ela está feliz. Quando a realidade acaba sendo pior do que as expectativas, essa pessoa está infeliz. Para contextualizar melhor, vamos falar um pouco dos pais da Ana:

Os pais da Ana nasceram na década de 1950 — eles são “Baby Boomers“. Foram criados pelos avós da Ana, nascidos entre 1901 e 1924, e definitivamente não são GYPSYs.

Na época dos avós da Ana, eles eram obcecados com estabilidade econômica e criaram os pais dela para construir carreiras seguras e estáveis. Eles queriam que a grama dos pais dela crescesse mais verde e bonita do que eles as deles próprios.

Eles foram ensinados que nada podia os impedir de conseguir um gramado verde e exuberante em suas carreiras, mas que eles teriam que dedicar anos de trabalho duro para fazer isso acontecer.
Depois da fase de hippies insofríveis, os pais da Ana embarcaram em suas carreiras. Então nos anos 1970, 1980 e 1990, o mundo entrou numa era sem precedentes de prosperidade econômica. Os pais da Ana se saíram melhores do que esperavam, isso os deixou satisfeitos e otimistas.
Tendo uma vida mais suave e positiva do que seus próprios pais, os pais da Ana a criaram com um senso de otimismo e possibilidades infinitas. E eles não estavam sozinhos. Baby Boomers em todo o país e no mundo inteiro ensinaram seus filhos da geração Y que eles poderiam ser o que quisessem ser, induzindo assim a uma identidade de protagonista especial lá em seus sub-conscientes.

Isso deixou os GYPSYs se sentindo tremendamente esperançosos em relação à suas carreiras, ao ponto de aquele gramado verde de estabilidade e prosperidade, tão sonhado por seus pais, não ser mais suficiente. O gramado digno de um GYPSY também devia ter flores.

Isso nos leva ao primeiro fato sobre GYPSYs:

GYPSYs são ferozmente ambiciosos

O GYPSY precisa de muito mais de sua carreira do que somente um gramado verde de prosperidade e estabilidade. O fato é, só um gramado verde não é lá tão único e extraordinário para um GYPSY. Enquanto seus pais queriam viver o sonho da prosperidade, os GYPSYs agora querem viver seu próprio sonho.
Cal Newport aponta que “seguir seu sonho” é uma frase que só apareceu nos últimos 20 anos, de acordo com o Ngram Viewer, uma ferramenta do Google que mostra quanto uma determinada frase aparece em textos impressos num certo período de tempo. Essa mesma ferramenta mostra que a frase “carreira estável” saiu de moda, e  também que a frase “realização profissional” está muito popular.

Para resumir, GYPSYs também querem prosperidade econômica assim como seus pais – eles só querem também se sentir realizados em suas carreiras, uma coisa que seus pais não pensavam muito.

Mas outra coisa está acontecendo. Enquanto os objetivos de carreira da geração Y se tornaram muito mais específicos e ambiciosos, uma segunda ideia foi ensinada à Ana durante toda sua infância: VOCÊ É ESPECIAL

Este é provavelmente uma boa hora para falar do nosso segundo fato sobre os GYPSYs:


GYPSYs vivem uma ilusão

Na cabeça de Ana passa o seguinte pensamento: “mas é claro… todo mundo vai ter uma boa carreira, mas como eu sou prodigiosamente magnífica, de um jeito fora do comum, minha vida profissional vai se destacar na multidão”. Então se uma geração inteira tem como objetivo um gramado verde e com flores, cada indivíduo GYPSY acaba pensando que está predestinado a ter algo ainda melhor: Um unicórnio reluzente pairando sobre um gramado florido.

Mas por que isso é uma ilusão? Por que isso é o que cada GYPSY pensa, o que põe em xeque a definição de especial: es-pe-ci-al = adjetivo - melhor, maior, ou de algum modo diferente do que é comum

De acordo com esta definição, a maioria das pessoas não são especiais, ou então “especial” não significaria nada...

Mesmo depois disso, os GYPSYs lendo isto estão pensando, “bom argumento… mas eu realmente sou um desses poucos especiais” – e aí está o problema.

Uma outra ilusão é montada pelos GYPSYs quando eles adentram o mercado de trabalho. Enquanto os pais da Ana acreditavam que muitos anos de trabalho duro eventualmente os renderiam uma grande carreira, Ana acredita que uma grande carreira é um destino óbvio e natural para alguém tão excepcional como ela, e para ela é só questão de tempo e escolher qual caminho seguir. Suas expectativas pré-trabalho são como a figura ao lado.

Infelizmente, o mundo não é um lugar tão fácil assim, e curiosamente carreiras tendem a ser muito difíceis. Grandes carreiras consomem anos de sangue, suor e lágrimas para se construir – mesmo aquelas sem flores e unicórnios – e mesmo as pessoas mais bem sucedidas raramente vão estar fazendo algo grande e importante nos seus vinte e poucos anos. Mas os GYPSYs não vão apenas aceitar isso tão facilmente.

Paul Harvey, um professor da Universidade de New Hampshire, nos Estados Unidos, e expert em GYPSYs, fez uma pesquisa onde conclui que a geração Y tem “expectativas fora da realidade e uma grande resistência em aceitar críticas negativas” e “uma visão inflada sobre si mesmo”. Ele diz que “uma grande fonte de frustrações de pessoas com forte senso de grandeza são as expectativas não alcançadas. Elas geralmente se sentem merecedoras de respeito e recompensa que não estão de acordo com seus níveis de habilidade e esforço, e talvez não obtenham o nível de respeito e recompensa que estão esperando”.

Para aqueles contratando membros da geração Y, Harvey sugere fazer a seguinte pergunta durante uma entrevista de emprego: “Você geralmente se sente superior aos seus colegas de trabalho/faculdade, e se sim, por quê?”. Ele diz que “se o candidato responde sim para a primeira parte mas se enrola com o porquê, talvez haja um senso inflado de grandeza. Isso é por que a percepção da grandeza é geralmente baseada num senso infundado de superioridade e merecimento. Eles são levados a acreditar, talvez por causa dos constantes e ávidos exercícios de construção de auto-estima durante a infância, que eles são de alguma maneira especiais, mas na maioria das vezes faltam justificativas reais para essa convicção”.

E como o mundo real considera o merecimento um fator importante, depois de alguns anos de formada, Ana se encontra aqui:
A extrema ambição de Ana, combinada com a arrogância, fruto da ilusão sobre quem ela realmente é, faz ela ter expectativas extremamente altas, mesmo sobre os primeiros anos após a saída da faculdade. Mas a realidade não condiz com suas expectativas, deixando o resultado da equação “realidade – expectativas = felicidade” no negativo.

E a coisa só piora. Além disso tudo, os GYPSYs tem um outro problema, que se aplica a toda sua geração: GYPSYs estão sendo atormentados

Obviamente, alguns colegas de classe dos pais da Ana, da época do ensino médio ou da faculdade, acabaram sendo mais bem-sucedidos do que eles. E embora eles tenham ouvido falar algo sobre seus colegas de tempos em tempos, através de esporádicas conversas, na maior parte do tempo eles não sabiam realmente o que estava se passando na carreira das outras pessoas.

A Ana, por outro lado, se vê constantemente atormentada por um fenômeno moderno: As fotos compartilhadas no Facebook.

As redes sociais criam um mundo para a Ana onde: A) tudo o que as outras pessoas estão fazendo é público e visível à todos, B) a maioria das pessoas expõe uma versão maquiada e melhorada de si mesmos e de suas realidades e C) as pessoas que expôem mais suas carreiras (ou relacionamentos) são as pessoas que estão indo melhor, enquanto as pessoas que estão tendo dificuldades tendem a não expor sua situação. Isso faz Ana achar, erroneamente, que todas as outras pessoas estão indo super bem em suas vidas, só piorando seu tormento.

Então é por isso que Ana está infeliz, ou pelo menos, se sentindo um pouco frustrada e insatisfeita. Na verdade, seu início de carreira provavelmente está indo muito bem, mas mesmo assim, ela se sente desapontada.

Aqui vão meus conselhos para Ana:

1) Continue ferozmente ambiciosa. O mundo atual está borbulhando de oportunidades para pessoas ambiciosas conseguirem sucesso e realização profissional. O caminho específico ainda pode estar incerto, mas ele vai se acertar com o tempo, apenas entre de cabeça em algo que você goste.

2) Pare de pensar que você é especial. O fato é que, neste momento, você não é especial. Você é outro jovem profissional inexperiente que não tem muito para oferecer ainda. Você pode se tornar especial trabalhando duro por bastante tempo.


3) Ignore todas as outras pessoas. Essa impressão de que o gramado do vizinho sempre é mais verde não é de hoje, mas no mundo da auto afirmação via redes sociais em que vivemos, o gramado do vizinho parece um campo florido maravilhoso. A verdade é que todas as outras pessoas estão igualmente indecisas, duvidando de si mesmas, e frustradas, assim como você, e se você apenas se dedicar às suas coisas, você nunca terá razão pra invejar os outros.

Fonte deste texto (em inglês): http://migre.me/hx7NZ Autor: Igor Johansen. 


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

As pessoas desejam trabalhar onde se sentem bem



Clima agradável é o que mais retém talentos, dizem empresas brasileiras
Desenvolvimento constante e plano de carreira vêm em seguida.
Empresas diversificam benefícios para reter funcionários, diz pesquisa
Bônus em dinheiro pode prejudicar moral e produtividade, diz pesquisa

Uma pesquisa feita com 230 empresas brasileiras pela Curriculum, empresa de serviços de recrutamento e seleção online, mostra o que elas têm feito para reter seus talentos. Os resultados mostraram que a maior preocupação tem sido oferecer um clima agradável no ambiente de trabalho, segundo 42% das empresas entrevistadas. Participação nos lucros (29%), benefícios especiais (28%) (academia, berçário/creche, curso de idiomas, restaurante na empresa, etc), possibilidade de desenvolvimento constante (26%), flexibilidade no horário de trabalho (25%) e bônus (24%) são outros fatores que elas acreditam que fazem a diferença para um colaborador permanecer onde está.

Possibilidade de transferência para outro país (2%), viagens internacionais (2,5%), 14º salário (4,5%) e carro (6%) foram as opções menos votadas e, consequentemente, as menos praticadas pelas empresas.

Quando questionadas sobre quais medidas são mais efetivas, independentemente de estarem adotando ou não, 69% também responderam o clima agradável no ambiente corporativo. A opção é seguida pela possibilidade de desenvolvimento constante e plano de carreira estruturado, que empataram em 62%, remuneração acima da média do mercado (60%), participação nos lucros (56%), benefícios especiais (48%), flexibilidade no horário de trabalho (43,5%) e oportunidade de oferecer pós-graduação ou outros cursos de especialização (39%).
Já a possibilidade de transferência para outro país, junto com carro cedido pela empresa (5,7% ambos) e viagens internacionais (10%), foram as alternativas menos votadas.

Mas, para a maioria, as atitudes tomadas não têm dado certo. Segundo 51% dos entrevistados, os benefícios oferecidos pelas organizações não têm realmente retido os talentos. Mas o número expressivo de 49% acredita que sim. “Percebe-se que há ainda certa distância entre compreender o que os funcionários desejam e o que as empresas estão oferecendo. Observar isso e entender as reais necessidades do profissional evita prejuízos no futuro”, diz Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum.

O executivo afirma também que, em muitos casos, a empresa até sabe o que motiva os colaboradores, mas não pode atendê-los na plenitude.

Entre as empresas que oferecem os benefícios especiais, a pesquisa mostra quais são:  restaurante na empresa e plano de saúde avançado lideram com 51%, estacionamento tem 44%, e auxílio no pagamento de pós-graduação, MBA, cursos de especialização vêm em seguida, com 38%.

Em relação as expectativas dos mais jovens, a realidade é um pouco diferente. Este grupo valoriza alguns pontos não citados anteriormente. Mas no cômputo geral, parece que o que pesa mais na avaliação dos jovens são basicamente as mesmas coisas. Isso fica evidenciado quando vemos o resultado da 12ª Edição da Pesquisa Empresa dos Sonhos dos Jovens, realizada de março a abril de 2013 pela Cia de Talentos em parceria com a Nextview People, onde a Petrobras foi reeleita a Empresa dos Sonhos dos Jovens Brasileiros em 2013.

De acordo com os resultados, a estatal manteve o primeiro lugar no ranking brasileiro em 2013. O segundo lugar permaneceu ocupado pela Google, que foi a primeira colocada em 2010 e 2011. A "disputa" entre Google e a Petrobras pelas duas primeiras posições ocorre desde 2008. Veja abaixo:


Os jovens vêm desconstruindo modelos antigos, questionando o status quo, criando uma nova relação com a hierarquia e buscando maior coerência entre propósito de vida e carreira. A cada dia que passa, os jovens estão mais colaborativos, mais conectados, mais exigentes e mais interessados em construir um mundo melhor.

Todos estes questionamentos podem ser percebidos nos motivos pelos quais eles escolhem esta ou aquela empresa. Pela primeira vez, os jovens apontaram a possibilidade de inovar (23%) como um dos motivos de escolha de sua Empresa dos Sonhos. "O jovem carrega o desejo de surpreender, ousar, sair do lugar comum e deixar sua marca. No mundo atual, inovar é se diferenciar diante de tantos outros profissionais, serviços ou empresas", explica Danilca Galdini, sócia da Nextview People.

Vale dizer também que nem tudo é tão novo nessa edição. Aprendizado e desenvolvimento profissional (46%), boa imagem no mercado (32%) e fazer o que se gosta (27%) são argumentos que já estão há alguns anos incorporados no discurso dessa geração. Salários e benefícios diferenciados (24%) voltaram a figurar os motivos de escolha no ano passado e por lá permaneceram este ano.

Um ponto que chama a atenção e provoca algumas reflexões é o fato de que entre os jovens respondentes apenas 60% disseram ter uma Empresa dos Sonhos, sendo que, em 2012, 77% sonhavam com alguma. "É interessante observar que os motivos de escolha dos que têm uma Empresa dos Sonhos e dos que não têm são semelhantes. Isto significa que as organizações precisam se preocupar com o ambiente e com os desafios que estão oferecendo para esse jovem. As questões que ficam são: por que eles estão mais céticos em relação as empresas? Podemos supor por que eles estão menos atraídos pelo mundo corporativo?", indaga Maíra Habimorad, sócia e vice-presidente da Cia de Talentos.

Para formar sua própria opinião sobre as organizações, o jovem faz sua lição de casa e usa o poder de suas conexões. Dentre os respondentes brasileiros, 31% disseram que se relacionam ou já se relacionaram com a empresa ou com alguém que trabalhou nela; 17% viram informações na mídia, 10% souberam de algo por meio de redes sociais ou acessaram o site da empresa.

Fontes: G1, São Paulo e Cia. de Talentos.