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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

TEORIA DAS JANELAS PARTIDAS


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Este Post é para uma reflexão neste final de ano. Invista alguns minutos para ler sobre esta teoria e veja se, de alguma forma, ela se relaciona com algum comportamento que você pode melhorar, ajudando na busca pelo seu aprimoramento profissional (e pessoal).
Há alguns anos, a Universidade de Stanford (EUA), realizou uma experiência de psicologia social. Deixou duas viaturas idênticas, da mesma marca, modelo e até cor, abandonadas na via pública. Uma no Bronx, zona pobre e conflituosa de Nova York e a outra em Palo Alto, uma zona rica e tranquila da Califórnia. Duas viaturas idênticas abandonadas, dois bairros com populações muito diferentes e uma equipe de especialistas em psicologia social estudando as condutas das pessoas em cada local.
Resultou que a viatura abandonada em Bronx começou a ser vandalizada em poucas horas. Perdeu as rodas, o motor, os espelhos, o rádio, etc. Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruíram.Contrariamente, a viatura abandonada em Palo Alto manteve-se intacta.
Mas a experiência em questão não terminou aí. Quando a viatura abandonada em Bronx já estava desfeita e a de Palo Alto estava há uma semana impecável, os pesquisadores partiram um vidro do automóvel de Palo Alto. O resultado foi que se desencadeou o mesmo processo que o de Bronx, e o roubo, a violência e o vandalismo reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre. Por quê que o vidro partido na viatura abandonada num bairro supostamente seguro, é capaz de disparar todo um processo delituoso? Evidentemente, não é devido à pobreza, é algo que tem que ver com a psicologia humana e com as relações sociais.
Um vidro partido numa viatura abandonada transmite uma idéia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação. Faz quebrar os códigos de convivência, como de ausência de lei, de normas, de regras. Induz ao “vale-tudo”. Cada novo ataque que a viatura so fre reafirma e multiplica essa idéia, até que a escalada de atos cada vez piores, se torna incontrolável, desembocando numa violência irracional.
Baseados nessa experiência, foi desenvolvida a ‘Teoria das Janelas Partidas’, que conclui que o delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujeira, a desordem e o maltrato são maiores. Se se parte um vidro de uma janela de um edifício e ninguém o repara, muito rapidamente estarão partidos todos os demais. Se uma comunidade exibe sinais de deterioração e isto parece não importar a ninguém, então ali se gerará o delito.
Se se cometem ‘pequenas faltas’ (estacionar em lugar proibido, exceder o limite de velocidade ou passar com o sinal vermelho) e as mesmas não são sancionadas, então começam as faltas maiores e delitos cada vez mais graves.Se se permitem atitudes violentas como algo normal no desenvolvimento das crianças, o padrão de desenvolvimento será de maior violência quando estas pesso as forem adultas.
Se os parques e outros espaços públicos deteriorados são progressivamente abandonados pela maioria das pessoas, estes mesmos espaços são progressivamente ocupados pelos delinquentes.
A Teoria das Janelas Partidas foi aplicada pela primeira vez em meados da década de 80 no metrô de Nova York, o qual se havia convertido no ponto mais perigoso da cidade. Começou-se por combater as pequenas transgressões: lixo jogado no chão das estações, alcoolismo entre o público, evasões ao pagamento de passagem, pequenos roubos e desordens. Os resultados foram evidentes. Começando pelo pequeno conseguiu-se fazer do metrô um lugar seguro.
Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani, prefeito de Nova York, baseado na Teoria das Janelas Partidas e na experiência do metrô, impulsionou uma política de ‘Tolerância Zero’. A estratégia consistia em criar comunidades limpas e ordenadas, não permitindo transgressões à Lei e às norm as de convivência urbana. O resultado prático foi uma enorme redução de todos os índices criminais da cidade de Nova York.
A expressão ‘Tolerância Zero’ soa a uma espécie de solução autoritária e repressiva, mas o seu conceito principal é muito mais a prevenção e promoção de condições sociais de segurança. Não se trata de linchar o delinqüente, pois aos dos abusos de autoridade da polícia deve-se também aplicar-se a tolerância zero.
Não é tolerância zero em relação à pessoa que comete o delito, mas tolerância zero em relação ao próprio delito.Trata-se de criar comunidades limpas, ordenadas, respeitosas da lei e dos códigos básicos da convivência social humana.
Essa é uma teoria interessante e pode ser comprovada em nossa vida diária, seja em nosso bairro, na rua onde vivemos.
A tolerância zero colocou Nova York na lista das cidades seguras.
Esta teoria pode também explicar o que acontece aqui no Brasil com corrupção, impunidade, amoralidade, criminalidade, vandalismo, etc.
Essa é uma teoria interessante e pode ser comprovada em nossa vida diária, seja em nosso bairro, na rua onde vivemos.
Reflita sobre isso!
  The police and neighborhood safety BROKEN WINDOWS by JAMES Q WILSON AND GEORGE L. KELLING

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Como se preparar financeiramente para uma demissão

Veja o que fazer para enfrentar esse período com a maior tranquilidade possível
 Sem planejamento para emergências, a demissão pode impactar profundamente nos planos financeiros de uma família

Pressionadas pela crise internacional e pelos fracos resultados da economia brasileira, diversas empresas vêm anunciando cortes ou reestruturações. Nos últimos meses, funcionários de grandes empresas, como IBM, TAM, Itaú, Santander, passaram por demissões, experiência que pode desestruturar todos os planos financeiros de uma família.

Gastos mensais precisam ser revistos e planos de cursos, viagens, troca de carro, aquisição ou quitação de um imóvel são deixados em segundo plano. "Poucos profissionais pensam na possibilidade da demissão ou fazem reservas financeiras para o caso de isso acontecer", afirma o educador financeiro Mauro Calil, fundador da Academia do Dinheiro, de São Paulo.

Mas a mais nova pesquisa Práticas de Demissões de Executivos, da consultoria Lens & Minarelli, divulgada em setembro, mostra que os profissionais deveriam considerar  com maior atenção o risco de uma demissão. Os números mostram que a rotatividade só está aumentando.

Um dos sinais disso, por exemplo, é o aumento da proporção de executivos que já amargaram mais de um corte. "Em 2010, eles eram 44%. Em 2012, 52% deles já estavam passando por sua segunda demissão", comenta Mariá Giuliese, diretora executiva da consultoria.

O estudo também identificou a redução do pacote de benefícios pós-demissão. Em 2005, 70% das empresas davam gratificações em dinheiro aos demitidos. No ano passado, apenas 25% das companhias fizeram isso. "A concessão de benefícios está cada vez mais limitada ao que a lei determina, por isso, mais do que nunca é preciso se preparar", aconselha Mariá.

Foi justamente por não imaginar que a demissão um dia bateria à sua porta, que o executivo Maurício Oliveira, de 28 anos, jamais se preocupou em guardar dinheiro para essa finalidade. O carioca, que vive em São Paulo desde 2007, recebeu no começo do ano um convite para mudar de emprego e ocupar um cargo de consultor sênior em outra companhia.

Três meses depois, a empresa não quis manter o contrato e Maurício ficou sem emprego. Como não tinha nenhuma reserva, ele teve de colocar o carro à venda  e sua mulher, Taiana Melo, cancelou a matrícula no MBA que começaria. "Todo o nosso planejamento era com base naquele emprego, e não deu tempo sequer de começar", diz.

Por sorte, contrariando as estatísticas que indicam o prazo médio de seis meses para se recolocar, Maurício conseguiu um novo trabalho em apenas um mês e foi contratado pela multinacional Oberthur Technologies para um cargo de média gerência. Da demissão, ele tirou como lição a necessidade de fazer uma poupança para momentos emergenciais como esse. "Minha mentalidade mudou. Desta vez, eu e minha esposa nos propusemos a guardar 30% de nossa renda por quatro meses, caso um dos dois fique fora do mercado", revela.

Reserva anual
Segundo Mauro Calil, a proteção composta de fundo de Garantia do Tempo de serviço (FGTS) e seguro-desemprego não costuma ser suficiente para manter o padrão de vida dos executivos. Por isso, ficar desempregado pode impactar fortemente a rotina da família. "Recomendo fazer um colchão financeiro em renda fixa,  que cubra o mínimo de 12 meses de suas despesas. se o seu gasto anual é de 60.000 reais, você terá de ter essa quantia em renda fixa", explica.

Como é impossível somar esses recursos de uma hora para a outra, planejamento e assiduidade são fundamentais. "No primeiro mês, reserve 1% dos vencimentos, no segundo mês, 2%, no terceiro, 3% e assim por diante, até que tenha o hábito de salvar ao menos 10% mensalmente", diz.  Bônus, 13º salário e participação nos lucros (PLR) devem entrar nessa poupança.

Foco para não errar
Foi por ter um grande controle financeiro que a advogada Elisabeth Eusébio de Moraes, de 33 anos, de São Paulo, conseguiu manter-se serena após um inesperado desligamento da empresa de siderurgia em que trabalhava havia cinco anos como advogada sênior. "Na primeira semana foi terrível. Eu ficava me perguntando o que tinha feito de errado", lembra.

Mas como tinha reservas suficientes para cobrir suas despesas por um ano, Elisabeth teve tranquilidade para realizar cursos que lhe devolveram a autoconfiança. Após quatro meses de busca, a advogada foi contratada pela FMC, empresa da área química, como consultora jurídica de negócios no Brasil e na América Latina. "Fez diferença ter segurança e encarar o desemprego como uma situação temporária", diz.

Para Daniel Cunha, sócio-diretor da Exec, consultoria de desenvolvimento, por maior que seja a ansiedade nessa fase, não se deve aceitar cargos sem relação com seu projeto de carreira ou com remuneração inferior. Isso porque a tendência é que a pessoa continue buscando outra posição, comprometendo seu desempenho na nova função.

A boa notícia é que, para alguns especialistas, não devem acontecer mais demissões de larga escala neste fim de ano ou no começo de 2014.

Para Wilson Amorim, professor da Fundação Instituto de Administração (FIA), o momento não é de crescimento, mas tampouco devem ocorrer grandes cortes.  "Não é hora de expansão de negócios, mas de manutenção", avalia. Mesmo diante de um cenário mais otimista, vale a pena manter a moderação e incorporar as lições de planejamento.

*Karina Fusco, da Você S/A.


domingo, 29 de setembro de 2013

Melhores Empresas Para Trabalhar 2013


Já foi comprovado que um ambiente de trabalho saudável gera diversos benefícios para a empresa e seus funcionários. Com o objetivo de levantar quais são as melhores empresas para trabalhar, algumas entidades se voltam para avaliar as melhores empresas para se trabalhar no Brasil e no mundo.
 


Neste segundo semestre foram divulgadas os resultados destas apurações, que levam em conta várias dimensões como: Credibilidade, Respeito, Imparcialidade, Orgulho, Camaradagem e também algumas práticas de gestão como formas de Contratar e receber, Inspirar, Falar, Ouvir, Agradecer, Desenvolver, Cuidar, Celebrar e Compartilhar.

 
Estas listas são excelentes referências para pessoas que buscam entender melhor onde estão as melhores oportunidades, à partir do entendimento sobre as empresas que são melhores avaliados por seus empregados e pelo mercado. Afinal, oferecer aos colaboradores a chance de sonhar, de crescimento pessoal e de realização profissional fazendo o que gostam são algumas das características em comum das principais premiadas.
Estou postando abaixo duas destas listas para que você possa entrar nos sites e verificar:
 
1. Ranking Employees' Choice  (Opção dos Empregados). O ranking Employees' Choice - 50 Melhores Lugares para Trabalhar em 2013 é escolhido a dedo pelos próprios funcionários.Diferente de outras premiações que levam em consideração diversos requisitos, o ranking do site apenas se baseia no feedback e comentários compartilhados pelos funcionários na rede social ao longo do ano de 2012.
Site do InfoMoney com a lista do Employees' Choice: http://migre.me/geD5a
 
2. Ranking ‘As Melhores Empresas para Trabalhar 2013’, parceria entre a revista ÉPOCA e o instituto Great Place to Work (GPTW) - Brasil", em associação com a revista Época. A relação esta dividida entre Nacionais Médias e Pequenas (entre cem e 999 funcionários), Multinacionais Médias e Pequenas (também entre cem e 999) e Grandes (nacionais ou multinacionais com mais de mil funcionários).
Site da GPTW (Great Places doWork): http://migre.me/geD1r

Boa navegada!!
 
 
 

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O Uso de Palavras-chave em seu Currículo

Muitos profissionais também estão preocupados em redigir um currículo atraente para impressionar o recrutador

Ao longo da carreira profissional, investir em capacitação e especialização, reciclar conhecimentos adquiridos, fazer cursos de idiomas e informática e obter experiência costumam ser anseios comuns das pessoas que buscam se inserir no mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Na procura por um emprego, além de batalharem para ter sucesso na entrevista, muitos profissionais também estão preocupados em redigir um currículo atraente para impressionar o recrutador.

Com a chegada da era digital, o acesso das empresas a informações sobre competências e habilidades de um candidato tornou-se muito mais prático, graças à consulta de currículos cadastrados em sites especializados. Nessa hora, informar palavras-chave relacionadas à área de atuação é um diferencial, pois elas são utilizadas como filtros na busca de funcionários pela internet. Isso significa que usá-las de forma adequada no currículo aumenta consideravelmente as chances de ser encontrado, conforme o perfil profissional desejado pelas corporações.

Ao disponibilizar uma vaga, as empresas delimitam as características ideais para o seu preenchimento, que englobam desde cargo almejado e lugar onde vive até critérios como idade, formação, tempo de experiência e domínio de idiomas. Por isso, é recomendado que o candidato pense em vocábulos que sintetizem a profissão, como títulos, funções e especialidades, destacando terminologias frequentemente usadas em cada área. Não economize nos detalhes dessas expressões, pois quanto mais específicas e utilizadas elas forem, maiores serão as chances de aparecer no buscador. Mas cuidado: nunca afirme algo que não domina, pois depois certamente será cobrado por isso.

Caixa separar currículos
As empresas delimitam as características ideais para o seu preenchimento
Seja qual for o campo de atuação, é preciso estar atento a essas dicas. Pode até parecer exagero, mas o uso de palavras-chave tem contribuído para o sucesso das carreiras profissionais por ser um meio eficaz de potencializar o currículo e garantir maiores oportunidades de entrevistas aos candidatos.

Para ajudar aqueles que ainda não sabem como utilizar palavras-chave corretamente, alguns termos de campos distintos podem ser tomados como direcionamento.

Os profissionais de vendas e negócios, por exemplo, podem usar as expressões:
  • atendimento ao cliente,
  • varejo
  • reuniões
  • marketing de produto
  • assistência técnica
  • metas
  • comunicação estratégica
  • fechamento de caixa
  • pós-venda
  • administração de carteira de clientes.

Já para o pessoal de tecnologia, recomendo uso de vocabulários específicos da informática, a exemplo de:
  • Lan Switches
  • FTP
  • HTML
  • Linux
  • Windows
  • intranet
  • protocol
  • banda larga
  • servidor
  • browser
  • banco de dados.

Nas funções ligadas à administração, costumam ser usados: balanço, gerência de projetos, controle de inventários, apresentação de resultados, suporte ao cliente e prestação de contas. Enquanto as expressões desenvolvimento organizacional, treinamento e desenvolvimento, relações trabalhistas, plano de carreira, recrutamento e seleção são adequadas para quem tem experiência na área de recursos humanos.
*Villela da Matta


segunda-feira, 10 de junho de 2013

25 livros que ajudam a recuperar a motivação para o trabalho

Confira as dicas de leituras de seis especialistas para retomar a inspiração e a motivação durante o expediente. Neste post vou colocar as primeiras cinco dicas:

1. Getting Things Done. A Arte de Fazer Acontecer
Autor: David Allen - Editora: Elesevier
As orientações do autor são no sentido de aumentar a produtividade e diminuir o estresse. “Este livro ensina práticas de gestão de tempo modernas que auxiliam a redução do stress e a colocar foco em resultados”, diz a coach Mariella Gallo.

2. Motivação 3.0 - Os Novos Fatores Motivacionais que Buscam Tanto a Realização Pessoal quanto Profissional
Autor: Daniel Pink - Editora: Campus
Os Novos Fatores Motivacionais que Buscam Tanto a Realização Pessoal quanto Profissional
“Para quem anda desmotivado profissionalmente, Motivação 3.0 pode ser inspirador, o autor Daniel Pink analisa alguns estudos e experimentos e conclui que as técnicas de motivação do tipo recompensa-punição já não servem mais, pelo contrário, podem prejudicar o desempenho”, diz Conrado Schlochauer, sócio-diretor do LAB SSJ, consultoria de educação corporativa.
De acordo com o autor, as práticas da Motivação 3.0 incluem 3 elementos fundamentais: autonomia - - a possibilidade de dirigir a própria tarefa, o próprio trabalho, a própria vida – excelência - vontade de ser cada vez melhor em algo relevante – e propósito- fazer a tarefa em nome de algo maior.
“Depois da parte teórica, o autor também dá dicas e estratégias para despertar a motivação”, diz Schlochauer.

3. O líder 360 graus
Autor: John Maxwell - Editora: Thomasnels
O livro mostra como é possível influenciar colegas, subordinados e até os chefes. “Este foi um dos melhores livros que li. Ajudou-me a perceber que podemos desenvolver a nossa influencia na organização e nas pessoas independente do cargo exercido”, diz Marcela Mange Niemeyer, gerente de desenvolvimento organizacional, da Universidade Anhembi Morumbi, que recomenda a leitura.

4. Desafiando o Talento
Autor: Geoff Colvin  - Editora: Globo
O autor, jornalista e editor da revista Fortune, confronta a questão do talento inato x trabalho duro mais desempenho extraordinário. “Ele chega a fantásticas conclusões altamente motivadoras para quem de fato acredita que, mesmo não tendo sido agraciado com um elevado QI ou talento nato, pode se tornar um profissional bem sucedido na vida”, diz Fernando Montero Capella, diretor da Capella RH.

5. Pipeline da Liderança- O desenvolvimento de líderes como diferencial competitivo
Autores: Ram Charan, James Noel e Stephen Drotter - Editora: Campus
“Recomendo este livro porque demonstra claramente quais habilidades, atitudes e ações são esperados dos colaboradores conforme vão assumindo novas posições na organização”, diz a coach Mariella Gallo. Para ela, ter o seu papel bem claro dentro da organização hierárquica ajuda a diminuir a ansiedade e aumenta a disposição e motivação.

*Camila Pati é repórter




terça-feira, 7 de maio de 2013

Os Erros que as Mulheres Cometem


Vejam alguns deslizes das mulheres quando alcançam o topo na liderança       

 Se você pensava que a jornada até o topo era dura, nada se compara à dificuldade de permanecer lá. Eu vejo muitas mulheres competentes alcançar o topo, apenas para falhar e vir despencando abaixo. O que elas fazem de errado? Quando são chefes no clube dos meninos ou em um clube de homens esclarecidos, não podem esquecer que eles continuam sendo homens. Quando homens permitem que uma mulher os lidere, há restrições envolvidas. Elas não são um deles, e os homens ficam cautelosos com mulheres – pelo menos por um tempo. É como se esperassem que a mulher cometesse um deslize para dizer: “Aha! Eu sabia que ela ia falhar!”

Cinco erros clássicos que as mulheres cometem - Elas falham quando cometem um ou mais dos cinco erros clássicos:

Ficam embriagadas pelo poder.
Quando alcançam o topo, parece que elas esquecem todas as habilidades de negociar que as levou até lá. A democrática paciência “feminina” é substituída pelo mais eficiente despotismo “masculino”. Parece muito mais fácil apenas dizer às pessoas o que têm de fazer do que manter a negociação para uma colaboração pacífica. Ninguém espera que um homem seja protetor, então ele não é punido quando falha em acolher. Espera-se que as mulheres sejam cuidadosas e colaborem quando chegam ao topo; e quando falham quanto à isso, é como se tivessem traído uma confiança. Aí perdem seus seguidores.

Eu já vi acontecer. Já promovi mulheres por sua capacidade de liderança só para vê-las tornarem-se pessoas diferentes ao assumir o comando. Lealdade torna-se mandatório para elas – não algo que têm de tentar conquistar. Grandes líderes sabem disso para liderar, eles devem ter seguidores ávidos e com vontade. Isso é crucial, especialmente para mulheres. Mas não se pode achar que isso é um direito ou uma coisa certa, mesmo que venha com a sala do canto.

Param de ler o ambiente.
Já vi isso acontecer repetidas vezes. Há uma arrogância que surge em ser o cão que comanda. De repente todo mundo está tentando ler você, tentando prever as suas intenções, puxando o seu saco. Este poder imediato dá a você um falso senso de segurança, e você baixa a guarda. Mas só porque você possui um papel de liderança não significa que você seja invencível. As pessoas que seguem você podem (e vão) agarrar você se não fizer o trabalho que elas esperam que você faça. Nunca pare de interpretar o ambiente e de fazer a distinção entre as pessoas que observam você para proteger e as que fazem com a intençao de atingir você.

Se você foi trazida de fora, sua habilidade em entender a nova cultura é a primeira lição de sobrevivência. Se você atuar de forma dominadora com os homens que deve liderar, eles sempre vão encontrar formas de desacreditar você, às vezes com insinuações. É a arma do covarde, porque você nunca pode prever. Se você é muito dura e não os faz ricos, o mais rápido possível, eles encontrarão uma forma de remover você. Você sabe que é assim. Sai todos os dias na imprensa.

Tornam-se verdadeiras FdP.
Não estou falando de ser dura ou firme. Estou falando de ser uma verdadeira FdP mesmo. Às vezes esta é uma característica escondida e não aparece até que a mulher ocupe uma posição de liderança, mas esse tipo de mulher é fácil de detectar. Elas tratam seus subordinados mal e os mantém fora das principais ações, longe do grupo de influência. Em vez de delegar responsabilidade, elas fazem microgestão e não permitem que as pessoas que trabalham para elas façam seu trabalho. Um exemplo clássico deste comportamento esta no filme O Diabo Veste Prada, onde  Miranda Priestly (Meryl Streep) leva todos que trabalham com ela à loucura e a odiá-la com todas as forças.
Mulheres que são FdP não escutam ninguém e fazem estoque de informação porque informação é poder. Mas a pior coisa que essas mulheres fazem é tratar as mulheres que trabalham para elas pior do que tratam os homens. As mulheres podem ser fortes e mesmo adotar muitas das características masculinas que admiram nos homens; só não podem abandonar suas características femininas. Há atributos masculinos que são essenciais para serem aprendidos caminho acima, mas eles devem ser moderados quando finalmente se assume o controle. Ser decidida é importante porque a liderança top-down funciona bem, mas há diferentes expectativas quanto a gênero. Este é um critério duplo: existe uma expectativa quanto ao comportamento das mulheres, espera-se que elas se comportem de uma certa maneira e, quando não correspondem à essa expectativa, são criticadas. Por exemplo, uma mulher pode ser acusada de ser muito mandona porque espera-se que ela seja colaborativa. Assim, quando é mais decidida as pessoas se ressentem. Essas qualidades de liderança são distintivos de honra para um homem. Em uma chefe mulher, isso é considerado antipático. Tudo bem ser decidida, corajosa e focada — desde que seja também colaborativa, cuidadosa e tenha empatia. É o preço que as mulheres têm de pagar.

Assumem o controle, mas não fazem chover.
Ser um CEO tornou-se uma ocupação perigosa. Dizem que, no topo, homens e mulheres são mantidos pelos mesmos critérios: Faça dinheiro ou caia fora. Roube dinheiro e vá preso. Vi um blog na internet com a seguinte declaração: “Como cinco mulheres CEOs destruíram a confiança na economia dos EUA.” Não há uma lista de cinco homens que estragaram tudo. Há dois pesos e duas medidas, e ninguém discute com o homem todo-poderoso.

Esquecem que têm de ser melhores que os homens.
Quando as mulheres chegam ao topo, se esquecem disso. Enquanto homens e mulheres forem diferentes e lutarem uns com os outros por altas posições, sempre haverá um duplo critério. Tudo o que os homens e as mulheres fizerem será julgado de forma diferente. Você pode se ressentir disso, lamentar a respeito, mas isso nunca vai mudar. As mulheres devem sempre ser mais inteligentes no trabalho, pensar melhor, gerenciar com mais humanidade e ser mais pacientes que os homens. Muitos dos nossos atributos femininos são exclusivamente nossos. Ou os homens não podem ser como as mulheres (não têm a mesma intuição, por exemplo) ou não querem ser como elas (lembre-se, a empatia não é seu forte — eles dão menos atenção aos sentimentos alheios). Ao manter suas qualidades femininas, as mulheres podem governar um lugar mais feliz do que qualquer homem. Não importa quem sejam, as mulheres devem lutar com equilíbrio.

Em um discurso, Jim Patterson disse: “Pense a vida como se fosse um jogo de malabarismo com cinco bolas: Trabalho, Família, Saúde, Amigos e Integridade. Você tenta manter todas as bolas no ar. Um dia você nota que Trabalho é uma bola de borracha. Você a deixa cair e ela quica de volta. As outras quatro bolas são feitas de vidro — deixe uma cair e ela ficará irrevogavelmente marcada, arranhada, trincada ou estilhaçada. Quando você enxerga isso, você se empenha pelo equilíbrio em sua vida.” O maior perigo para mulheres que batalham pelo sucesso nos negócios é misturar as bolas.

* Nina DiSesa é Chairman da McCann Erickson de Nova York e autora do livro Seducing the Boy’s Club.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Eu não gosto de ler! Eu não tenho tempo para ler!

Certo dia um empresário me disse: “eu não gosto de ler!” No entanto, ele passava a maior parte do seu tempo na frente do computador, lendo e-mails, recebendo informações de sites especializados, fazendo buscas no Google sobre assuntos de seu interesse, com o maior entusiasmo. Então eu disse para ele: “você gosta de ler, sim! O que você não gosta, é de textos muito longos e com conteúdo que não são atraentes para você”.

O empresário não havia se dado conta disso. Tal como ele, muitas pessoas procuram textos curtos, notícias enxutas. Muitas vezes, as pessoas ficam apenas nas leituras das manchetes e nas fotos ou gravuras. Porém, um texto agradável, cujo conteúdo vai ao encontro com a curiosidade e necessidade do leitor, poderá quebrar este paradigma.

Outro paradigma é: “não tenho tempo para ler”! Enquanto dirigimos, passeamos pelas ruas, lemos os letreiros nos outdoors, enquanto na fila da loja de conveniência, lemos as fofocas que estão nas manchetes das revistas de circulação nacional, colocadas na posição estratégica para os consumidores estenderem a mão e incluírem na compra, uma delas! Então, da mesma forma, se as letrinhas compõem frases que despertam nosso interesse, encontramos tempo para ler.

A leitura pode ser confundida com estudo e isso espanta algumas pessoas avessas à escola. Talvez porque na escola, temos que fazer muita coisa que não é interessante para tirar notas e passar de ano. Do emparelhamento de estímulos negativos resulta essa conduta tão prejudicial à carreira de qualquer pessoa.

Não importa qual o assunto, ler é essencial para a fluência verbal, para um vocabulário rico que poderá levar à construção de relacionamentos. Sem contar que, através da leitura, aprendemos a escrever corretamente. Sobre isso, tenho uma história interessante para contar: havia um funcionário que estava preparado tecnicamente para uma promoção, um cargo de gerência. Ocorre que ele não se preparou nesta área; falava errado, daquele jeito que dói nos ouvidos, como se costuma dizer. Seu vocabulário era fora dos padrões para a função, que o levaria a falar direta e constantemente com clientes e a se comunicar pelo Messenger com pessoas que não aceitariam erros crassos, comprometendo a imagem da empresa. Diante disso, ele me procurou para que eu pudesse ajudá-lo. Um pouco tarde? Não, nunca é tarde para quem quer mudar! Tínhamos pouco tempo, mas ele foi brilhante, seguiu à risca minhas recomendações. Seu vocabulário melhorou e ele não perdeu a grande chance da sua vida.

A professora Carmen Soler, estimulava a leitura de forma muito bem humorada, dizendo para nós, alunas: “o que vocês vão conversar com seus namorados depois de falarem que está frio ou calor”?

Veja, você chegou até o final deste texto! Parabéns!

* Kátia Ricardi de Abreu, Psicóloga clínica e organizacional

Fonte: http://migre.me/e45Vr

sábado, 30 de março de 2013

Os erros mais comuns na entrevista, segundo o LinkedIn


Com metade dos votos, a ignorância a respeito dos negócios, cultura e perfil da empresa em questão  é, de longe, o pior deslize me uma entrevista, segundo os usuários do LinkedIn.

Nem só de falta de informações vivem os erros mais clássicos em uma entrevista de emprego. Falta de noção e organização do tempo também entraram para a lista. 
Confira:

1. Não saber muito sobre a companhia
O erro é comum, mas pode ser resolvido com uma busca no Google e um olhar atento no site da companhia.
Como evitar? Não deixe de dedicar alguns minutos para ler com atenção o site da companhia, buscar notícias recentes sobre os negócios da empresa e mercado em que ela está inserida.
Vale também checar as resenhas de funcionários postadas na rede social Glassdoor. Apesar de ainda não ser popular no Brasil, o site traz um panorama interessante sobre os bastidores de companhias espalhadas pelo globo.

2. Chegar atrasado
Por mais coerentes (ou não) que sejam as justificativas para perder a hora na entrevista de emprego, este é um erro que, de cara, já pode minar as chances de qualquer bom candidato.
Como evitar? Organize-se para chegar com, no mínimo, trinta minutos antes da entrevista. No dia anterior, cheque os trajetos possíveis, leve em conta prováveis imprevistos e investigue se fatos que atrapalham o trânsito, como obras ou eventos especiais, cruzarão o seu caminho.

3. Fazer perguntas irrelevantes
Uma boa estratégia para demonstrar interesse pela oportunidade em questão é fazer perguntas para o recrutador. Isso não significa, contudo, que você está autorizado para fazer questionamentos evasivos que só contribuem para corromper sua reputação.
Perguntar “em que negócio esta empresa atua”, por exemplo, só denuncia ignorância e despreparo. Entre outros assuntos proibidos na entrevista estão questões que coloquem o recrutador numa saia justa ou que demonstrem que você só está preocupado com dinheiro.
Como evitar? Busque o máximo de informações possíveis sobre a empresa. Elas serão úteis para você elaborar questões inteligentes e relevantes.

4. Não enviar uma nota de agradecimento
Sumir do mapa após a entrevista não é uma estratégia inteligente para quem quer se tonar inesquecível para o headhunter. Por isso, após a entrevista, vale enviar um e-mail de agradecimento ou, até mesmo, adicionar o recrutador no LinkedIn.

Como evitar? A dica básica para se tornar inesquecível para o recrutador é ser objetivo e simpático. Agradeça, mostre-se disponível e ponto. Ou seja, nada de pedidos desesperados para que ele escolha você para o emprego em questão.

Fonte:  http://migre.me/dUsKt


sexta-feira, 22 de março de 2013

Aumente suas chances de encontrar seu novo emprego


Estar atualizado é fundamental para a conquista de uma nova oportunidade

Você que busca por uma oferta no mercado de trabalho sabe o quanto é dureza essa batalha. É sempre bom estar preparado para aquilo que vem pela frente, afinal, todos os dias, milhares de pessoas saem também às ruas em busca de novas oportunidades assim como você. Essa competição pelas melhores e maiores vagas que aparenta nunca terminar requer dos candidatos pré-requisitos que não ter fim.

Pensando nisso, e para te ajudar a se posicionar à frente dos concorrentes e ter boas chances na busca de seu novo emprego, preparamos algumas dicas.

Confira:
1. Esteja sempre informado: Leia artigos de jornais e revistas, assista aos noticiários, procure sempre saber as novidades do mercado, da economia e o que pode ser favorável para sua carreira. Os recrutadores estão cada vez mais perguntando sobre temas referentes ao dia a dia.

2. Mantenha seu currículo atualizado: Não adianta nada você ter feito aquele curso interessante e participado daquela palestra se você não citar essas atividades em seu currículo. Complemente-o sempre, pois assim, você mostra ao recrutador que investe em sua carreira e se mantêm ativo.

3. Revise os campos de seu currículo: Evite informações irrelevantes em seu currículo. Elas devem ser diretas e bem redigidas, sem erros de português ou abreviações usadas na linguagem da internet. Em alguns sites é possível encontrar modelos de bons currículos para auxiliá-lo.

4. Potencialize suas habilidades: Faça novos cursos e busque atividades que potencialize suas habilidades e o ajudem a enaltecer aquilo que há de melhor em você. Isso irá te ajudar a adentrar às novas tendências do mercado. Todos esses atributos contam muito em um currículo e preparam também para futuras oportunidades

5. Possui portfólio? Leve-o! Se na sua área for interessante a apresentação de um, é claro. Uma boa dica é você tê-lo em formato online também para enviar o link por e-mail, se possível. O recrutador irá notar que você está bem antenado!

Lembre-se: não desista nunca! O mercado tem uma infinidade de possibilidades e de pessoas que procuram profissionais esforçados para seus negócios. Você, obviamente irá se enquadrar em uma dessas oportunidades. Procure fazer o seu melhor em tudo, pois assim você estará no caminho certo.
 

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

MBA deve ser feito no lugar e no momento certo

Para ser útil, MBA deve ser feito no lugar e no momento certo

A popularização da sigla MBA tornou a pós-graduação um requisito básico na lista de qualificações de qualquer profissional que deseja seguir carreira executiva. Mas há casos em que a pressa para adicionar mais essa linha no currículo - junto à falta de informação em relação a esse tipo de curso - pode atrapalhar mais do que ajudar.

 Segundo coordenadores de escolas de negócio, há muitos casos de alunos que fazem um segundo MBA, pois só perceberam depois ou durante o primeiro curso que ele não era o que tinham em mente quando apostaram na sigla. "Essa é uma situação comum, levando em conta que o MBA virou praticamente obrigatório", diz Karin Parodi, fundadora da consultoria Career Center.

 É o caso do engenheiro mecânico Roberto Chaves, hoje gerente sênior de suprimentos da Embraer. Ele cursou o primeiro MBA em 2001, três anos após a graduação. Escolheu um curso de uma instituição de Santo André, no ABC Paulista, conveniada à Fundação Getulio Vargas, na esperança de que a "marca" da renomada escola oferecesse o diferencial para a carreira. No entanto, percebeu no meio do programa que não seria a mesma coisa. "O curso deixou a desejar. Além disso, o mercado não reconhece do mesmo jeito que um MBA da FGV", diz.

 No ano passado, depois de acumular diversas experiências em cargos de gestão - inclusive a gerência geral de uma joint-venture da Embraer na China -, Chaves resolveu "consolidar o conhecimento com um bom curso". Em agosto deste ano, ele finalizou o MBA international da Fundação Instituto de Administração (FIA).

 Para Chaves, o problema na primeira vez não foi apenas a escolha do programa, mas a decisão de fazer um MBA em um momento em que ainda não tinha maturidade profissional suficiente. "Não adianta sair da universidade e buscar um programa desse tipo sem ter a bagagem necessária", diz. Hoje, ele vê que um dos principais benefícios do curso é o background dos outros alunos da turma - no caso do MBA international, são todos altos executivos. "O primeiro curso que fiz era de fácil acesso, não tinha um público tão qualificado."

 Rodrigo Braga, dono da empresa de desenvolvimento de sistemas People Way, também passou duas vezes por um programa de MBA. Na primeira, o empreendedor se matriculou em um programa de gerência de projetos na FIAP, em São Paulo, logo depois de ter se formado em processamento de dados. Na época, havia acabado de assumir uma posição em que precisava atuar especificamente com a atividade. Para ele, o programa ajudou a entender melhor a gestão de projetos e a se apresentar como especialista naquela função, mas não contribuiu tanto enquanto MBA.

 Pela sigla, Braga diz que esperava que o curso fosse lhe fornecer uma visão mais generalista. "Quando fui entender exatamente o que é um MBA, vi que o que eu fiz foi só uma pós-graduação", explica. Hoje, ele cursa o MBA executivo da Business School São Paulo. Dono da própria empresa há seis anos, Braga sentiu falta de ter um conhecimento mais amplo de negócios, o que fez com que ele buscasse um programa "clássico". Mesmo já sendo visto como gestor, ele considera o MBA importante para solidificar a experiência acumulada ao longo dos anos, além de ter comprovado práticas que já possuía por "instinto" e esclarecido áreas em que ele tinha dúvidas.

 O uso indiscriminado da sigla preocupa organizações que reúnem escolas da área, como a Associação Nacional de MBA (Anamba). No Brasil, não há legislação específica para regulamentar esse tipo de curso, que entra na classificação de pós-graduação lato sensu junto com outras especializações. No exterior, o MBA tradicional é um "master in business administration", e é considerado um mestrado de acordo com as exigências dos países. "A legislação brasileira tem um padrão diferente do que é globalmente aceito", explica James Wright, membro do conselho diretivo da Anamba.

 Desse modo, a sigla no Brasil é usada tanto por programas que seguem a linha dos MBAs tradicionais - com foco em gestão de negócios e com a exigência de que os alunos já estejam em níveis mais avançados da carreira-, quanto por cursos mais voltados para a área técnica -com menos horas/aula e, muitas vezes, foco em temas específicos como o de gerência em projetos. "Há uma grande confusão quando se tem uma sigla só", diz Wright.

 Para facilitar a busca por MBAs de qualidade, a Anamba lançou recentemente um novo padrão de credenciamento para incluir cursos com carga horária menor que a de MBAs tradicionais, mas que mantenham na essência o conteúdo em gestão e visão geral de negócio. Como o Ministério da Educação (MEC) exige que pós-graduações lato sensu tenham apenas 360 horas/aula, cursos de MBA que seguem as exigências do MEC poderão se candidatar ao padrão "Brasil" da Anamba. Os 20 programas de sete escolas que já são acreditados pela associação passam a receber o padrão "global de qualidade", pois possuem 480 horas/aula.

 Karin, da Career Center, explica que o ideal é que o profissional invista nesse tipo de curso pelo menos cinco anos depois de formado, e já com experiência em gestão de equipes. "A vivência faz muita diferença. É importante ter mais maturidade para aproveitar o conteúdo e a senioridade dos outros participantes". Outro fator importante é escolher bem a instituição, para fazer valer o investimento de tempo e dinheiro. "Mesmo se não entrar de primeira no curso escolhido, vale a pena esperar", aconselha.

 O gerente de tecnologia da informação Luis Ricardo Trivellato também apostou em um MBA logo no início da carreira, quatro anos após a graduação. Formado em administração de empresas em Campo Grande, concluiu um programa em gestão empresarial na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, mesma instituição onde havia se formado.

 Ele considera que o curso foi importante, mas, por ter se formado em administração, admite que o conteúdo foi parecido com o que viu na graduação. "Na época, fazia a diferença ter um MBA no currículo para se manter competitivo no mercado", explica. "Hoje, é preciso que o curso seja realmente bom", afirma.

 Trivellato cursa, desde março, o MBA internacional da FIA. A decisão veio da vontade de voltar a estudar e agregar no currículo um programa voltado para líderes. Ele considera que estar em contato com uma turma de executivos com ampla experiência em gestão é um dos principais benefícios de fazer um MBA nesse estágio da vida profissional. Com o novo curso, ele espera também dar um próximo passo na carreira. "Ninguém faz MBA só para aprender", diz.