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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Fuja das Roubadas de Carreira 1

Bem pessoal, peço desculpas por andar sumido. O segundo semestre de 2011 foi 'pauleira' e acabei não dando a atenção merecida ao Blog. Vamos em frente, começando 2012 com o pé direito!! ! ;)

Como não cair em roubada: Em entrevista, a especialista em carreira Vicky Bloch fala sobre os principais golpes aplicados na hora de procurar emprego e o que fazer para evitá-los.

No dicionário, o termo “roubada” é definido como engano, situação difícil que se presumia boa, mau negócio. na vida real, quem já caiu numa roubada provavelmente acha que o verbete do aurélio não é capaz de refletir o tamanho do problema. o mundo do trabalho está cheio de roubadas, e a maioria delas aparece quando você está negociando aquilo que tem de mais valioso: seu emprego. Neste momento em que o Brasil registra um recorde de 92 milhões de pessoas ocupadas, há uma oferta inédita de vagas e de oportunidades para mudar de emprego e um risco igualmente alto de cair numa cilada de carreira, como o golpe da falsa agência de emprego, por exemplo, em que até executivos experientes perdem dinheiro na esperança de encontrar uma colocação melhor. Esse crime, que já foi frequente no passado, voltou com força em 2011/2012.
  • Roubada nº 1
  • - O golpe da agência de emprego
O número de reclamações de pessoas que se sentem lesadas por portais que servem de intermediários entre profissionais e empresas nunca foi tão grande. Só no Procon de São Paulo, 479 reclamações foram feitas no primeiro trimestre deste ano envolvendo situações de cobranças indevidas de assinaturas. “Há casos de contratos de serviço não cumpridos e promessas falsas de vagas”, diz leila cordeiro, assistente de diretoria do Procon-SP.
No caso dos sites de emprego, embora não exista um crime, há, no mínimo, uma falta de clareza na proposta de serviço. os portais de vagas vendem apenas a aproximação com empresas, mas as pessoas acham que vão encontrar um novo emprego. o site reclame aqui recebe, em média, 7.000 reclamações por dia e registrou nos últimos 12 meses 2.886 queixas de consumidores contra empresas de recursos humanos e recolocação — Catho e Manager lideram o ranking de queixas. Alguns cuidados básicos devem ser tomados para não cair em roubadas de carreira.
A ansiedade por encontrar uma vaga pode levar a investir tempo e dinheiro em vão. Da mesma forma que sair aceitando a primeira proposta “maravilhosa” que surgir pela frente ou cair na tentação da contraproposta pode se revelar uma tremenda cilada.
  • Roubada nº 2
  • - Pagar por uma falsa consultoria de carreira
Recentemente, uma operação conjunta das polícias de São Paulo e do Pará fechou as portas da BR Quality, empresa de recrutamento que pode ter faturado mais de 1 milhão de reais iludindo candidatos para vagas que não existiam. Durante as investigações surgiram indícios de que o grupo agia há cinco anos, trocando várias vezes de nome. Também adotava a marca CareerPlanning.
As vítimas eram escolhidas em sites de currículos conhecidos e a tática era sempre a mesma: funcionários dessas empresas telefonavam para os candidatos se apresentando como Head-hunters com a promessa de conseguir altos salários. Golpes como esses são mais comuns do que se imagina e proliferam no Brasil inteiro. Basta fazer uma busca no Google para encontrar reclamações contra empresas de recolocação ou agências de emprego.
O Procon orienta quem se sente lesado a prestar queixa na delegacia mais próxima, registrar uma reclamação no órgão e depois na Justiça. “Nenhum contrato é irrevogável ou irretratável”, diz Leila, do Procon de São Paulo. Mas, antes de ter a desagradável surpresa de que entrou numa furada, ao receber o contato de uma empresa recomenda-se procurar informações sobre ela na internet e com amigos e conhecidos.
“Desconfie de cara de quem liga e diz que seu currículo foi aprovado ou que o salário é bem acima do seu”, diz Silvio Celestino, coach em São Paulo. Ninguém vai oferecer a vaga logo de cara. Em qualquer empresa, o recrutador está sondando mais de uma pessoa e, principalmente se você não o conhece, o primeiro contato é justamente de aproximação.
 Outra situação bastante comum é o candidato ser abordado por empresas que vendem serviços de recolocação profissional. No papo, elas garantem a vaga, mas o contrato prevê apenas serviços de ajuda, como preparação para entrevistas de emprego, construção de currículo e formas de usar o networking. Após pagar a taxa, a única coisa que o profissional ganha é uma lista de companhias que teriam recebido uma cópia do currículo, sem nenhuma maneira de comprovar a eficácia do serviço.
Nem as outras orientações são oferecidas. “Ler o contrato antes de assinar qualquer documento é fundamental”, diz José Augusto Figueiredo, diretor de operações da consultoria DBM para a América Latina. “A procura de emprego é um momento de fragilidade psicológica e muitas pessoas caem na conversa de aproveitadores.” No Brasil, o setor de recrutamento não é regulado. As consultorias sérias seguem regras internacionais: não cobram do candidato, mas das empresas que as contratam para encontrar candidatos.
“Essa coisa de prometer vaga para quem procura emprego não existe”, diz a especialista em carreira Vicky Block. “Ninguém deveria pagar por algo que não vai receber.” A dica é uma só: nunca pague nada diante de uma promessa de emprego. A Thomas Case, empresa que faz recolocação, explica que são as organizações que contratam a consultoria para achar candidatos.
“Você só deve pagar por serviços que vão prepará-lo para as entrevistas de emprego, dinâmicas de grupo e reformulação do currículo.” Fuja dos consultores picaretas, que promentem uma vaga mediante pagamento.


As 5 empresas de recursos humanos campeãs em queixas no site "Reclame Aqui" nos últimos 12 meses:
  1. Catho 1.375
  2. Manager 1.304
  3. Curriculum.com.br 66
  4. Br Quality 63
  5. Empregos.com.br 53
Salvo pelo banco 

Demitido em agosto do ano passado, após 17 anos na Unimed Paraná, o gerente de projetos curitibano e ex-CIO Rogério Goulart, de 43 anos, recebeu três meses depois a ligação de uma mulher que se identificava como headhunter da agência de recolocação BR Quality. O convite era tentador. Ela dizia que tinha uma vaga para gerente de TI, com salário de 18 000 reais, além de carro, celular e subsídio para MBA, e que a empresa para quem a consultoria estava trabalhando já havia aprovado seu currículo.

A única condição era comparecer ao escritório da BR Quality, em São Paulo, no dia seguinte, para acertar os detalhes da sua contratação. Como tinha parentes que moravam na capital paulista, Rogério pegou o carro e foi embora na esperança de se recolocar. Ao chegar lá, um escritório bem estruturado na zona sul da cidade, as coisas começaram a mudar de figura. A pessoa o avisou de que ele precisava pagar 15 000 se quisesse participar do processo seletivo e quando fosse admitido mais 20% do primeiro salário.
“Quando a gente perde o emprego fica sem chão, e eles têm uma técnica muito eficiente de envolver as pessoas”, lembra Rogério, que só não caiu na cilada porque foi salvo pelo banco. Ao ligar para seu gerente, foi informado de que não tinha autorização de fazer a transferência para a BR Quality. Como o valor da transação era alto e ele usava um telefone com número não identificado, o banco levantou suspeitas. “Foi a minha sorte”, diz.
Rogério sabe que deveria ter feito uma investigação sobre a empresa, mas no desespero não pensou em nada. Assim como Rogério, milhares de pessoas estão cadastradas em sites que mantêm currículos de profissionais disponíveis para empresas que buscam candidatos. Ele lembra que chegou a questionar a Catho por permitir que empresas pouco idôneas, como é o caso da BR Quality, consigam acessar currículos dos profissionais.
De acordo com Adriano Meirinho, diretor da Catho Online, uma equipe inspeciona a veracidade das vagas, dos e-mails anunciados pelas empresas, o CNPJ de quem contrata a Catho e o endereço. “Até tiramos a empresa do nosso site se descobrimos alguma fraude”, afirma. “O problema é que muitas dessas falsas empresas mudam de nome, de CNPJ e de endereço, o que dificulta nosso trabalho”, diz Adriano.
Continua...