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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Empresas brasileiras são as que mais utilizam redes sociais para contratar

De acordo com levantamento, 21% das empresas nacionais afirmaram que utilizam essa ferramenta no processo seletivo

As empresas brasileiras são as que mais utilizam sites e redes sociais para recrutar profissionais, na comparação com 12 países. É o que aponta um estudo realizado pela Robert Half, que teve a participação de 2.819 executivos de média e alta gerência.

Foram analisados os processo seletivos das seguintes localidades: Áustria, Bélgica, Brasil, República Tcheca, Dubai, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Espanha, Suíça e Holanda.

De acordo com o levantamento, 21% das empresas nacionais afirmaram que utilizam essas ferramentas para contratar. Em seguida, aparecem a Espanha, com 18%, a Itália e a Holanda, ambas com 13%.

Em contrapartida, as empresas da República Tcheca e da Bélgica são as que menos utilizam a internet para recrutar, com apenas 1% e 5%, respectivamente.

Anúncios em jornais
Apesar da utilização da tecnologia nos processos de seleção, as empresas continuam fazendo uso de anúncios de vagas em jornais e revistas. Na média geral, a porcentagem é de 41%, enquanto no Brasil, a parcela é de apenas 29%.

Já em Luxemburgo, 63% dos empregadores disseram que anunciam as oportunidades de trabalho nesses veículos de comunicação. Na Suíça e em Dubai, a porcentagem é de 54%, em cada um.

Indicação
O levantamento indica ainda que 60% das empresas brasileiras utilizam a indicação de outros profissionais para contratar, sendo este o meio mais usado. Neste quesito, as empresas brasileiras apresentam maior porcentagem na comparação com outros países.

São destaques também a República Tcheca, com 56%, e a Áustria , com 43%. Já em Luxemburgo, apenas 11% das empresas disseram que utilizam esse artifício para contratar um profissional.

Segundo o consultor e presidente da Lens & Minarelli, José Augusto Minarelli, as contratações ocorrem por meio da rede de relacionamentos, o que evidencia o enorme poder das indicações de conhecidos.

“Ao longo de quase 30 anos de experiência em processos de outplacement de executivos, o que pude perceber é que os melhores profissionais, aqueles que tinham ótima empregabilidade e conseguiam se reposicionar rapidamente, eram justamente aqueles com boas redes de relacionamento, construídas ao longo de anos”, diz.

Ferramentas
Confira abaixo algumas ferramentas mais utilizadas no processo de seleção pelas empresas nas 12 localidades:


Países  Redes sociais    Anúncios em jornais e revistas   Indicação 
Áustria 6% 48% 43%
Bélgica 5% 43% 21%
Brasil 21% 29% 60%
República Tcheca 1% 47% 56%
Dubai 6% 54% 27%
França 12% 28% 20%
Alemanha 12% 45% 41%
Irlanda 6% 42% 41%
Itália 13% 27% 37%
Luxemburgo 6% 63% 11%
Espanha 18% 29% 40%
Suíça 9% 54% 40%
Holanda 13% 42% 17%

Fonte: Robert Half

Por Karla Santana Mamona, site InfoMoney.com.br

sábado, 9 de outubro de 2010

Conquistando o Recrutador



Na hora de montar um currículo para a web, a ordem é sair do básico. Para conquistar o recrutador, vale abusar de palavras-chaves, apostar em ferramentas multimídia e até comprar links patrocinados.

A primeira estratégia para isso é criar meios para que o currículo apareça em destaque nos sistemas de busca da internet. Esses programas são projetados para encontrar informações em uma base de dados a partir de uma gama de palavras-chaves.

"O candidato tem que pensar: “se eu fosse procurar uma pessoa para esse cargo, que tipo de palavras colocaria no campo de busca?", diz o headhunter da consultoria Michael Page, Macerlo  Cuellar.
Saber prever os termos que serão pesquisados pelo recrutador, contudo, não é suficiente para fazer um bom currículo na internet. De acordo com os especialistas, os candidatos devem ser criativos, objetivos e precisos no uso da web. Saiba como conseguir seguir essa fórmula.

1. Invista em palavras-chave:
A premissa básica para quem não quer cair no ostracismo na internet é apostar nas palavras certas. Fica em evidência no Google, ou em outros sistemas de busca, quem souber escolher os termos certos para compor o currículo.
"Nós fazemos um filtro. Se o candidato não colocou as palavras-chaves que procuramos em nosso sistema, ele será automaticamente eliminado", diz Ellen Macedo, gerente de recrutamento da consultoria Deloitte. No último processo de seleção de novos talentos, a empresa recebeu mais de 30 mil currículos. Toda a triagem foi feita na internet.  Segundo a recrutadora, perdeu a vaga quem não soube  elaborar o currículo direito.
A sugestão, então, é fugir dos adjetivos vagos e usar fatos e termos mais precisos. "O candidato tem que divulgar resultados, dados quantitativos. Quem vai concluir sobre as idéias qualitativas são os recrutadores, durante a entrevista", diz Cuellar.
Colocar o nome de todas as empresas em que trabalhou - mesmo se por um curto período de tempo - também é essencial para que o currículo se destaque nos sistemas de busca. "Nós, geralmente, usamos três termos na pesquisa: o segmento de atuação, principais empresas relacionadas à área e conhecimento de tecnologias", afirma André Assef, diretor comercial da consultoria Desix. Candidatos que se preocupam em mencionar esses três pontos, ganham visibilidade.

2. Preencha todos os campos:
Na hora de fazer o cadastro nos sites especializados em recrutamento online, fique atento para preencher todos os campos. "Se a empresa pediu a informação na ficha de inscrição é porque a considera importante", afirma Ellen.
De acordo com ela, quanto mais detalhista o candidato for, melhor. Isso significa, por exemplo, que é importante descrever as atividades que exerceu em cada umas das empresas ou detalhar a quais os cursos que já participou.
Mas, não se esqueça: "Excessos são prejudiciais", diz Ellen ao lembrar-se de um candidato que mencionou, no currículo, a medalha que ganhou em uma competição de natação aos quatro anos de idade. Por isso, seja cauteloso e mencione apenas aquilo que for realmente relevante para o cargo em questão.

3.  Aprofunde com links:
Apesar da internet ao mesmo tempo exigir e possibilitar que o candidato coloque mais informações no currículo, é essencial fazer isso de maneira objetiva. Segundo os especialistas, o material não pode ter mais do que três páginas.
Para tornar seu currículo mais relevante, nesse sentido, utilize hiperlinks. "O formato da internet oferece condições para que você cumpra o básico em uma página, mas explore mais alternativas com os links", diz Assef.
Mas, equilíbrio é fundamental. Páginas com conteúdo pessoal devem ficar longe do currículo. Opte por links para seu perfil do Linkedin, blogs ou sites com um caráter mais profissional. "Se conheço um dos contatos do candidato no Linkedin, posso pedir referências", diz Ellen. Uma boa indicação, nesse caso, pode ser decisiva durante o processo de seleção.

4.   Abuse dos serviços da internet:
As ferramentas colaborativas da internet podem ser ótimos aliados para quem procura um emprego. Criar blogs, sites ou simplesmente manter uma conta de Twitter com conteúdo profissional é essencial para se destacar nesse universo. Mas, para fisgar o recrutador à primeira vista, vá além. Uma dica é desenvolver uma página com os recursos do Google Maps para indicar as empresas que você já trabalhou e as atividades que exerceu em cada uma delas, por exemplo. Feito isso, basta criar um link para a página no currículo.
Os mais ousados podem pagar por links patrocinados do Google e relacionar o site com o currículo aos nomes dos principais recrutadores ou gestores da área em que atua. Quando essas pessoas procurarem por seus próprios nomes no Google, darão de cara com o link para seu currículo.
"Essas iniciativas atraem muito mais minha atenção do que quando o candidato apenas envia um currículo anexado por e-mail", afirma Assef.

5.  Não se esqueça do básico:
Quando o assunto é currículo para a web, o “internetês” deve ser abolido do seu vocabulário. Errar no português é um dos principais pecados capitais em um processo de seleção. Mesmo na web, esse deslize pode culminar em eliminação.
E já que, na internet, é mais fácil obter informações sobre qualquer pessoa, não caia, em hipótese alguma, na tentação de maquear dados ou mentir escancaradamente. Para driblar esse erro, veja quais as cinco mentiras mais contadas no currículo em outro artigo aqui do Blog.
Como na vida analógica, tente descobrir onde seus pares estão. "Para chamar a atenção, use os meios por onde os recrutadores transitam", afirma Cuellar. Assim, participe ativamente de fóruns de discussão famosos na sua área de atuação, use o Twitter, caso a ferramenta seja relevante em seu setor e crie um blog. Faça de tudo para aparecer, mas sem perder o equilíbrio e a coerência com seu perfil profissional.

Talita Abrantes (Exame.com)

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

As 5 mentiras mais contadas no currículo


Quatro em cada dez currículos contém informações falsas, exageradas ou omitidas.
Será que vale a pena?

"A verdade é bela, sem dúvida, mas a mentira também", escreveu, certa vez, o ensaísta americano do século 19, Ralph Waldo Emerson. Na competitividade da vida moderna é cada vez mais difícil não lançar mão das belas artimanhas da autopromoção para destacar-se. Vale de tudo, até mesmo falsificar informações no currículo, idealizando ou exagerando competências. A prática se tornou tão comum que já tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei para torná-la crime sujeito a pena de detenção. No ano passado, até a candidata à presidência da República Dilma Roussef foi acusada de inflar o documento com títulos que não possui.

"Em média, 40% dos currículos trazem algum tipo de informação inverídica", diz Vander Giordano, diretor executivo da Kroll, empresa que atua há 40 anos na área de consultoria em gerenciamento de risco. Em um ano, a demanda da empresa pelo chamado "background check" - um serviço de levantamento dos antecedentes escolares, profissionais e até criminais do candidato - aumentou cerca de 25%.
"Não importa quão inocente possa parecer, a mentira desfaz a credibilidade do candidato e pode gerar até um colapso permanente da confiança", afirma a consultora Juliana Nunes, da Asap. Para evitar constrangimentos ou até, quem sabe, um processo criminal no futuro, o melhor é manter o pé na realidade e optar pela honestidade, sempre. A seguir, saiba quais são as cinco mentiras mais contadas nos currículos, e cuide para manter-se longe delas.

1 - Idiomas: É a mentira mais popular e também a mais fácil de ser identificada. Um simples teste ou uma conversa com o recrutador são suficientes para checar a proficiência no idioma. Trata-se daquele inglês "básico" que no currículo aparece como "avançado". Segundo Juliana, nem sempre o candidato age de má fé. "O problema é de percepção. A pessoa acha que domina a língua mas, na prática, tá enferrujada", diz. Portanto, cuidado ao colocar no currículo que você é fluente numa língua. Procure explicar esse grau de fluência, caracterizando separadamente as habilidades de "fala", "escrita" e "leitura".

2 - Motivo de saída da empresa: Demissões não costumam ser bem vistas. Mas isso não é motivo para transformar uma dispensa individual em uma demissão em massa ou extinção de setor. "É comum os candidatos afirmarem que foram mandados embora porque a empresa onde trabalhavam passou por uma reestruturação ou que o setor onde atuavam foi extinto", diz Giordano. Se percebida, a mentira sobre os motivos da saída de empregos anteriores pode passar a impressão de que o candidato quer esconder algo.
Para evitar que um possível erro do passado influencie na conquista do novo emprego, o especialista recomenda uma saída ética: "Limite-se a dizer que não estava sendo bom nem para você nem para a empresa". Caso você não tenha se adequado bem ao trabalho anterior, não se preocupe. Em geral, problemas de adaptação cultural são justificativas legítimas para desligamento.

3 - Exagerar responsabilidades e salários: Aqui, um projeto realizado em equipe pode virar um triunfo pessoal no currículo. Exageros de competência acontecem aos montes, porém, nem sempre se sustentam. Principalmente, se recrutador pedir para o candidato especificar suas atribuições e as dos demais envolvidos no projeto. Para responder, o candidato precisa recriar e distorcer toda a história, e no meio do caminho..."Eles sempre se enrolam, não conseguem dar informações especificas sobre o seu papel, nem os dos outros participantes", conta Juliana. 
Outro tiro no pé, segundo a consultora, é a artimanha de aumentar o salário do emprego anterior para tentar cifras maiores na nova oportunidade. "Isso pode ser tornar um entrave à contratação", alerta Juliana. "A empresa nem sempre tem condições de cobrir o salário anterior".

4 - Tempo de trabalho: O tempo que se dedicou à empresa  também costuma ser mudado ou omitido pelos candidatos. Seja porque a pessoa ficou pouco tempo naquela posição e teme ser vista como instável ou com nível de empregabilidade baixo, seja porque a empresa é mal vista no mercado. Em qualquer caso, vale dizer a verdade no currículo e explicar os motivos durante a entrevista.
Para quem tem vergonha de dizer que estava desempregado esticar em alguns meses a permanência no emprego anterior pode ser até aceito pelo selecionador. Do contrário, desista de tentar manipular datas. "Aqui, a mentira tem perna curta mesmo, sendo facilmente constatada pelos  checadores ao ligar para empresas ou observar a carteira de trabalho", diz Giordano.

5- Formação: Não minta sob qualquer hipótese sobre sua formação. Além de ser um critério bem objetivo, você pode simplesmente não conseguir executar uma função pela falta das competências. Bom senso não faz mal a ninguém. Um curso de artes no exterior para turistas, por exemplo, não é o mesmo que uma pós-graduação internacional. Assim como um MBA pela metade não representa um MBA completo. Seja honesto e inteligente.  Afinal, qualquer exigência de certificado é suficiente para desmascarar a mentira.

Vanessa Barbosa, de EXAME.com